Re: [Archport] Circular nº4 (revista) do IPA

["Ricardo Abranches" <foto@abranches.com>]

 

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De: ozecarus [mailto:ozecarus@sapo.pt]
Enviada: terça-feira, 30 de Janeiro de 2007 23:01
Para: Archport@lserv.ci.uc.pt
Assunto: [Archport] Circular nº4 (revista) do IPA

 

Em segundo lugar, a confusa obrigatoriedade de uma resolução mínima de 300 DPI's que teria a ver com uma pretensa qualidade e tamanho mínimo dos ficheiros informáticos, não facilitaram em nada a vida aos arqueólogos profissionais.

 

Essa confusão vê-se agravada pela revisão da Circular nº 4, datada de Janeiro de 2007, ao ser pedida uma resolução mínima de 300 dpi's, no formato mínimo de 10 x 15 cm (ou seja, com cerca de 1181x1772 dpis) !!!

 

Eu penso que quem tomou essa decisão ou não a soube transcrever para o papel ou não percebe muito bem do que estava a falar. Convêm assim distinguir duas situações diferentes, a primeira a obtenção de imagens digitais através de um scanner e segundo a obtenção de imagens através de uma maquina fotográfica digital.

 

no primeiro caso, o numero de dpi com que a imagem é obtida influencia o numero de pixels da imagem e assim a qualidade da mesma.

 

no segundo caso é o sensor da imagem que define o numero de pixels da imagem e não os dpi. Por exemplo um sensor de 6 mega pixel tem 2000 * 30000 pixels independentemente dos dpi.

 

 

Agora o que eu acho que eles queriam dizer, é que uma imagem impressa a 300 dpi tem de ter no mínimo as dimensões de 10*15.

 

Quanto a qualidade da impressão acho que é ainda mais confusa a situação. Pois se querem qualidade e durabilidade nas impressões fotografias só existe uma forma, impressão a preto e branco com posterior viragem a selénio. Tenho serias duvidas que qualquer papel dito fotográfico ( que não é mais do que papel brilhante para fazer brilhar as fotografias) não oferece qualquer tipo de garantia de preservação de qualidade ao longo de tempo. Mais sendo tintas ( no caso de jacto de tinta) existe a possibilidade de as mesmas criarem fungos que por sua vez iram degradar rapidamente o papel.

 

Ricardo Abranches