[Archport] Proposta de cidadania
Caros, cidadãos e arqueólogos
O Estado e os seus dirigentes são pessoas de bem e trabalham para o bem comum, por mais que nos últimos anos tal não pareça. Para tal há eleições e com os mais votados se forma um governo. Espera-se dos senhores governantes inteligência, bom senso, seriedade e, sobretudo, deseja-se sucesso na boa gestão daquilo que é, supostamente, a coisa pública, pertencente a todos os cidadãos portugueses.
Mas o cidadão também tem obrigações, para além de pagar impostos. Um delas é acompanhar e reclamar junto dos dirigentes eleitos, e dos seus sub-dirigentes nomeados, quando a coisa pública não está sendo bem gerida.
De que valem exposições milionárias de Fast-Culture, se os institutos e museus portugueses (institutos e museus estatais!) não têm verbas para contratar quem assegure a salvaguarda dos patrimónios que, supostamente, têm a obrigação de garantir?
Assim, não basta discutir no ciberespaço, pelo que proponho, que questionem por faxe (parece que o correio electrónico tem declinado muitos emails) para a Sra. Ministra da Cultura e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) acerca do projecto que têm para o conhecimento e salvaguarda do património português. Digam de vossa justiça a quem tem o dever e obrigação de esclarecer o que se projecta fazer.
Com certeza, sendo serviços públicos, para bem dos cidadãos, estas entidades terão em boa conta as nossas preocupações e responderão atempadamente, como qualquer organismo de um governo democrático, num país pertencente à União Europeia.
Os números de faxe:
IGESPAR: 213 614 202
Ministério da Cultura: 213 649 872
--
Rui Boaventura