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Boa noite de novo
Certamente nao se trata de combinar ilegalmente preços o que poderia levar a
situaçoes ilegais. Concordo com Jorge Raposo que o importante é estabelcer um
mínimo aceitavel. É evidente que sempre poderia quem o incumprise. Mas, qual
seria a logica do fazer?
Também acho que nao me parece logico, como indicam Jorge Raposo e Carlos
Fabiao que nao pode cobrar o mesmo um recem licenciado o que acabou a
licenciatura faz anos e nao tem experiencia, do que uma pessoa com grande
experiencia. A analises curricular deveria ser fundamental neste aspecto. Nao
se pode pagar o mesmo a um arqueologo recem licenciado que tem estado como
muito 20 ou 30 dias em escavaçoes a tirar terra, do que um recem licenciado
que leva 10 anos a trabalhar como assistente de arqueólogo.
Em paises como Inglaterra o que conta é o curriculum e a experiência
profissional. De nada serve lá ter uma licenciatura se nao se tem curriculum e
experiencia demostrada. Nestes momentos, há, até, assistentes de arqueólogos
portugueses, com muitos anos de experiencia profisional que trabalham na
Inglaterra como arqueólogos de campo.
Nao vejo nenhum problema em alguns arqueologoa ganharem menos do que outros.
Como Carlos Fabiao indica "uma relação contratual entre privados não pode ser
regulada por terceiros: se a empresa oferece 5 e o arqueólogo aceita, será
concorrência desleal, mas não é crime". Eu diria mais, mais do que
concorrencia desleal é tambem estupidez. As empresas por definiçao estao para
ganhar dinheiro e quando tratam com trabalhadores independentes podem oferecer
os ordenados que entenderem. Pode ser desleal e pouco etico para os seus
colegas, mas ilegal nao é. Até podem dizer ao arqueologo tens de nos pagar
para que te deixemos trabalhar connosco. Se o arqueólogo aceitar é o seu
problema.
Faz anos que ouço falar do sistema de Certificaçao de Empresas. Penso que
contribuiria a limpar um bocado o mercado e ajudaria muito, embora sem ser a
soluçao final. Igualmente ajudaria e muito que o Igespar tivesse maior
capacidade de fiscalizaçao e de control sobre a qualidade dos trabalhos. O que
significa na prática, mais funcionarios e medios materiais. O até as veces nao
tantos funcionarios quanto se pensa. Porqué é que ainda nao é possivel enviar
os pedidos de autorizaçao em formato digital? Ou porque a resposta nao segue
pelo mesmo caminho. Quanto tempo deixariam de perder os arqueólogos do Igespar
se os sistemas burocráticos fossem modernizados?
Cumprimentos a todos.
Jorge Menéndez
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