Re: [Archport] Empresas de Arqueologia e Acção Reguladora do Estado
Nem mais. Na minha opinião, é exactamente este o sistema que deverá
prevalecer, pela concessão de alvarás (alvarás para prospecção, para
escavação terrestre, para prospecção e escavação subaquáticas, etc.).
Assim, ficarão no mercado apenas as empresas que tiverem massa crítica
suficiente, quer em meios humanos, quer em meios materiais, para
sobreviver e, aposto, serão essas que, uma vez o mercado estável e
regulado, passarão a não só produzir mais conhecimento, como também a
tratar melhor os seus colaboradores.
(também eu peço desculpa por me intrometer até porque, geralmente,
pago para fazer arqueologia)
Em 06/03/08, Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabiao<cfabiao@fl.ul.pt> escreveu:
> Provavelmente, o que poderemos pedir/exigir ao Estado é que crie um sistema de Certificação de Empresas e Empresários em Nome Individual, tal como existe para as empresas de Construção Civil que realizam obras em imóveis classificados. Só empresas com alvará para intervir em monumentos o podem fazer. Tratando-se de Património Arqueológico, por analogia, poder-se-ia propor um sistema análogo de certificação: em casos de prospecção e escavação, somente empresas certificadas o poderiam fazer. E as empresas certificadas teriam de garantir à cabeça que dispunham dos meios técnicos e quadros profissionais adequados para o serem. Talvez assim se estabelecesse alguma regulação no mercado.
>
> Saudações
>
> carlos fabião
> (com as devidas desculpas por me intrometer, uma vez que não ganho a vida como arqueólogo)
> _______________________________________________
> Archport mailing list
> Archport@ci.uc.pt
> http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
>