Alexandre Em primeiro lugar, não afirmei a inexistência de outras instituições. E a indicação de duas ou mais instituições não nega nenhuma das minhas afirmações. Em segundo lugar, creio ter referido a questão da "superestrutura" e da "personificação", que em minha opinião, é o problema. E ambos os casos podem ser percebidos ao se comparar a produção bibliográfica, condução de projectos, entre outros, dentro e fora do CNANS/DANS. Cumprimentos Leandro > Date: Fri, 16 Jan 2009 01:02:44 +0000 > Subject: Re: [Archport] RE: Um texto sobre o património arqueológico subaquático > From: no.arame@gmail.com > To: leandroinfantini@hotmail.com > CC: archport@ci.uc.pt > > Leando, duas questões: > > - primo, como enquadras, por exemplo o GEPS e o Núcleo de Arqueologia > Subaquática do Museu do Mar de Cascais no teu discurso? > (http://www.gepsnet.org/ e > http://www.cm-cascais.pt/museumar/arqsub.html) > > - secundo, tendo em conta os exemplos acima, podes clarificar quais é > que são as atribuições da DANS que impossibilitam neste momento, "o > desenvolvimento de centros alternativos de pesquisa sediados em > universidades, centro de pesquisas, associações locais, entre outros"? > > PS: como informação acessória, fica a saber que a Arqueonáutica está > em fase de reorganização neste preciso momento. > > > 2009/1/16 Leandro Infantini <leandroinfantini@hotmail.com>: > > Concordo em grande parte com o Dr. Filipe Castro, entre outros, em relação > > aos problemas da Arqueologia Subaquática em Portugal. > > > > > > > > Devo dizer que pelo menos esta discussão é extremamente positiva na medida > > em que permite um debate e um repensar acerca deste ramo científico. Creio > > que a falta de críticas, debates e eventos tenha sido um dos principais > > problemas. > > > > > > > > Penso que a criação de uma "superestrutura" centralizada que fosse > > responsável por todas as operações, fiscalizações, licenciamentos, estudos, > > restauro, entre outras atribuições, levou a uma inevitável situação de > > "monopólio" das actividades subaquáticas, e consequentemente a > > "personificação" de uma instituição. > > > > > > > > Desta forma, é visível que há uma certa idéia de que o director do CNANS é a > > Arqueologia Subaquática, e que sem ele, não haveria nada. Acredito ser este > > um dos equívocos que mantém o seu "status quo", e que legitima sua actuação. > > Ainda que se deva destacar seu mérito, não devemos relativizar as suas > > responsabilidades. > > > > > > > > O caso é que a institucionalização (CNANS/DANS), levada a cabo pelo Estado > > como consequência, principalmente, da questão do Côa, tomou para si a tutela > > de todas as operações e pesquisas no âmbito deste campo científico, e na > > ambição de abarcar a totalidade das actividades na área, acabou por gerar > > uma gradual asfixia e declínio do sector, levando a uma interrupção ou > > retardamento no processo de formação de uma comunidade científica e social. > > > > > > > > Dessa forma, o que houve no período institucional foi o desligamento gradual > > das bases sociais que a legitimavam, como por exemplo a associação > > Arqueonáutica, devido a transposição de alguns elementos para o corpo > > estatal, que agregou em torno de um "núcleo duro" os profissionais com > > experiência para a formação da instituição e que acabou por se fechar em si > > mesma, não permitindo o diálogo com os parceiros sociais e outras > > instituições. > > > > > > > > Neste caso, creio que a criação de uma associação, ou a "restituição" da > > Arqueonáutica seja uma das acções fulcrais para começar a criar uma nova > > "base social" afim de agregar os eventuais interessados neste campo. Tal > > grupo deve ter por meta a tornar a Arqueologia Subaquática uma "Arqueologia > > Pública", acessível, com responsabilidades sociais, entre outras acções. > > > > > > > > Além disso, é imperativo a revisão das atribuições do DANS de forma a > > possibilitar o desenvolvimento de centros alternativos de pesquisa sediados > > em universidades, centro de pesquisas, associações locais, entre outros. > > > > > > > > Penso que inicialmente, e como dito anteriormente pela Odisseia, é > > necessário criar pelo menos um congresso ou encontro a fim de debater a > > situação e para tentar reconstruir a Arqueologia Subaquática através de > > abordagens alternativas e novas formas acção. > > > > > > > > O debate no ArchPort pode ser positivo, mas um evento seria muito melhor… > > > > > > > > Com os melhores cumprimentos > > > > Leandro Infantini > > > > ________________________________ > > O jeito mais fácil de manter a sua lista de amigos sempre em ordem! Organize > > seus contatos! > > _______________________________________________ > > Archport mailing list > > Archport@ci.uc.pt > > http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport > > > > Instale a Barra de Ferramentas com Desktop Search e ganhe EMOTICONS para o Messenger! É GRÁTIS! |
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