Solicito ao administrador da archport intervenção no tipo de
linguagem utilizado nas mensagens enviadas
De:
archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Pedro
Caleja
Enviada: domingo, 23 de Maio de 2010 22:13
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 81
Este assunto não devia estar nesta lista. Não fui eu que o
coloquei.
O m***as aplica-se a qulaquer um que lance juizos de valor
ou opiniões sobre aquilo que desconhece.
Como supostos seguidores de uma ciência é obrigação dos
próprios utilizarem as metodologias da mesma antes de abrirem a boca.
Já me identifiquei na minha primeira intervenção. Quem sou,
é muito fácil de saber pois também o meu nome é público e referi a minha
profissão, assim como me assumi como interveniente neste projecto.
Como cidadãos todos nesta lista têem direito a conhecer o
projecto. Para isso peçam uma cópia às entidades competentes.
Depois, com fundamentos e conhecimento, todos podem emitir
opiniões concretas e levantar questões.
Até lá cada um deve remeter-se à sua ignorância.
De opinion makers e pseudo
comentadores já o país está cheio.
2010/5/23 <archport-request@ci.uc.pt>
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corpo da mensagem para
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Pode entrar em contacto com a pessoa que gere a lista através do
endereço
archport-owner@ci.uc.pt
Quando responder, por favor edite sua linha de assunto de forma a ela
ser mais específica do que "Re: Contents of Archport digest..."
Tópicos de Hoje:
1. AH!!!!!! (Manuel Castro Nunes)
2. Re: Digest Archport, volume 80, assunto 78 (Tiago Lino)
3. Re: Digest Archport, volume 80, assunto 78 (Rui)
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Message: 1
Date: Sun, 23 May 2010 19:12:14 +0100
From: Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>
Subject: [Archport] AH!!!!!!
To: archport@ci.uc.pt
Message-ID:
<AANLkTinhQ1ZPZb4OIdStNo07I0Gs3ePfT5keCB2Uz7C5@mail.gmail.com">AANLkTinhQ1ZPZb4OIdStNo07I0Gs3ePfT5keCB2Uz7C5@mail.gmail.com>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
Eu declaro já que não sou Doutor. Talvez seja um m***as (alguém sabe o que
isto é?). Mas o Senhor, já agora, é o quê? É o dono do navio, do Alfeite, da
plataforma narítima, o Comandante, ou acordou só mal humorado?
Até é capaz de ter razão. Que tal se fizesse o obséquio de explicar melhor
isso? Trata-se só então de afundar um navio e pronto? Para não andar a
incomodar cá em cima? E anda mais de meio mundo a pensar em como se podem
limpar os fundos marítimos dos lixos acumulados em duas guerras...
Dá-me a ideia de que há por aí muita coisa para afundar... Vão afundar
aviões, também, ou devolvê-los aos céus?
Ninguém explica nada...
M***as, hem....
--
Manuel de Castro Nunes
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: /mhonarchive/archport/attachments/20100523/08f28846/attachment.html
------------------------------
Message: 2
Date: Sun, 23 May 2010 18:21:08 +0000
From: "Tiago Lino" <tiago_lino_260@hotmail.com>
Subject: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 78
To: "Pedro Caleja" <pedro.caleja@gmail.com>,
archport-bounces@ci.uc.pt,
archport@ci.uc.pt
Message-ID:
<840814603-1274638832-cardhu_decombobulator_blackberry.rim.net-1404835244-@bda2229.bisx.produk.on.blackberry>
Content-Type: text/plain; charset="Windows-1252"
Caro Pedro Caleja, pela primeira vez vejo aqui alguem com total transparencia a
desmistificar as coisas tal como elas sao sem medo de consequencias... Sem
qualquer duvida que a iniciativa levada a cabo no Algarve com o afundamento dos
4 exemplares foi uma excelente iniciativa. É pena que os tramites burocraticos
sejam por vezes tao complexos, pois eu proprio tambem ja tive essa ideia para
ser aplicada na Figueira da Foz mas ainda nao me consegui mexer de forma correcta.
Para alem de todas as vantagens referidas ainda ha a valia de recife artificial
a proporcionar refugio para procriacao de especies. Forte abraco e cordiais
parabens aos mentores e executores da iniciativa.
Tiago Lino
Enviado do meu BlackBerry® da tmn
-----Original Message-----
From: Pedro Caleja <pedro.caleja@gmail.com>
Date: Sun, 23 May 2010 18:49:11
To: <archport@ci.uc.pt>
Subject: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 78
_______________________________________________
Archport mailing list
Archport@ci.uc.pt
http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
------------------------------
Message: 3
Date: Sun, 23 May 2010 21:59:47 +0100
From: "Rui" <rcostapinto@netcabo.pt>
Subject: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 78
To: <archport@ci.uc.pt>, 'José
d'Encarnação' <jde@fl.uc.pt>
Message-ID: <002a01cafaba$e0ebc7d0$a2c35770$@pt>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
Caro amigo Professor José D’Encarnação
Talvez fosse bom alertar para a forma como algumas pessoas se dirigem a
outras. É uma questão de educação.
Abraço
De: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt]
Em nome de
Pedro Caleja
Enviada: domingo, 23 de Maio de 2010 18:49
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 78
Caro V. Machado Borges
Aconselho-o a informar-se antes de mandar postas de pescada sobre o que não
sabe.
1 º - O dinheiro é de financiamento privado e o Estado não gasta um tostão.
2º - Os navios renderam mais dinheiro ao serem afundados, trazendo turistas
propositadamente para o Algarve do que sendo vendidos para sucata que era o
fim que lhes estava destinado.
3º - A Marinha (Arsenal do Alfeite) ganhará mais dinheiro ao limpar os
navios e vendendo a sucata que seja desmantelada de seguida do que se
vendesse directamente a sucateiros.
4º - Apesar de existir um arqueólogo subaquático na equipa que esteve na
origem e desenvolvimento deste projecto o objectivo não é do "criar"
arqueologia.
5º - Tem a noção do que é exigido para manter um navio de guerra a flutuar e
transformá-lo em museu? Junte-se com mais uns amigos e faça-o você. Há
navios para todos. Já que é tão inteligente e os outros tão tontos
concerteza terá imenso sucesso.
Vivam os Doutores cheios de sabedoria e donos das verdades. Esta é uma das
razões porque este país não vais para a frente, qualquer m****as tem
opinião, mesmo quando não sabe do que está a falar.
Pedro Caleja
2010/5/23 <archport-request@ci.uc.pt>
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Tópicos de Hoje:
1. Re: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
(V. Machado Borges)
2. Re: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático (Rui)
----------------------------------------------------------------------
Message: 1
Date: Sun, 23 May 2010 02:48:18 +0100
From: "V. Machado Borges" <v.m.borges@netcabo.pt>
Subject: Re: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu
subaquático
To: "archport" <archport@ci.uc.pt>
Message-ID:
<!&!AAAAAAAAAAAYAAAAAAAAANnVKLs3rb5OhxuoR6H7J1DCgAAAEAAAACG4Aon1kilGlpeC/ZfE
5NUBAAAAAA==@netcabo.pt <http://netcabo.pt/> >
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
ESTÁ TUDO DOIDO!
Na crise em que estamos, gastar dois milhões e meio de euros para afundar
quatro navios (que bem podem ser vendidos) é de facto uma ideia original...
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada...
Portugal, sempre à frente nas novidades, os outros todos são uns patetas,
que quando querem preservar a história das marinhas conservam os navios a
flutuar, ou até os fazem vir à superfície, como com o Vasa.
Mais uma ideia original portuguesa, que associada com o fim anunciado do
Museu da Marinha e com a transferência do Museu de Arqueologia para a
Cordoaria (que por acaso tem todas as condições para uma área museológica da
marinha) pode ajudar-nos a ganhar o prémio do Guiness para as tonterias do
património. Ou mesmo um IgNobel...
É a chamada pró-arqueologia, em que criamos hoje os sítios que exploraremos
amanhã... Também a poderemos baptizar de “arqueologia artificial” enterrando
alguma cerâmica partida para a virem a descobrir daqui a umas centenas,
quiçá milhares de anos...
Pró-Arqueólogo – Cientista que produz artefactos que um dia serão de
interesse arqueológico, enterrando-os ou submergindo-os, em locais
previamente identificados de forma a virem a ser facilmente descobertos.
Para poupar tempo e trabalho, as peças serão enterradas juntamente com uma
descrição exaustiva e com as legendas que deverão ser colocadas nas
respectivas vitrinas, quando forem propositadamente descobertas... (in :
Dicionário das Parvoíces, Volume VII)
Só falta criar a pró-história, fazendo passar à história estas mentes que
nos (des)governam
Só me lembro do laboratório dos “Marretas” “where the future is made
today...”
VMB
PS Hoje não é Um de Abril pois não?
From: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt]
On Behalf
Of Alexandre Monteiro
Sent: domingo, 23 de Maio de 2010 0:15
To: archport
Subject: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
E, por falar em Marinha....
Portimão: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
22-05-2010 11:14:00
O afundamento de quatro antigos navios de guerra da Armada Portuguesa vai
dar origem ao primeiro museu subaquático do país, ao largo da Praia da
Rocha, em Portimão.
Entre os 12 e os 15 metros de profundidade, os navios - o oceanográfico
"Almeida Carvalho", a Fragata "Hermenegildo Capelo", a
Corveta "Oliveira do
Carmo" e o navio-patrulha "Zambeze" - vão constituir
"roteiros subaquáticos
acessíveis a qualquer mergulhador", explicou à Lusa Manuel da Luz,
presidente da Câmara de Portimão.
A ideia, segundo Manuel da Luz, é "limpar os navios de guerra de todos os
materiais poluentes, rebocá-los até Portimão e afundá-los a cerca de duas
milhas da costa, numa área já identificada e validada pelas autoridades
ambientais".
O projeto de Museu Subaquático da Marinha de Guerra Portuguesa já mereceu a
aprovação de diversas entidades com competências na matéria, nomeadamente do
Ministério da Defesa, que emitiu neste mês despacho a ceder os quatro navios
de guerra desativados, atualmente estacionados na Base Naval do Alfeite.
Manuel da Luz destaca o facto de, além de criar "um museu original",
o
projeto permitir "reforçar o ecossistema", pois "os navios
afundados serão
recifes artificiais numa zona sem qualquer riqueza, o que possibilita um
aumento da biodiversidade das espécies".
A operação, que deverá custar 2,5 milhões de euros, vai durar cerca de dois
anos e meio, prevendo-se que o primeiro navio - a Corveta "Oliveira do
Carmo", com cerca 1400 toneladas, 85 metros de comprimento e 10 de boca,
da
classe "Baptista de Andrade" - seja afundado em novembro deste ano ou
em
abril de 2011.
"Tudo depende da disponibilidade do Arsenal do Alfeite para a empreitada
de
limpeza e adaptação do navio", fez notar Luís Sá Couto, proprietário da
empresa de mergulho Subnauta, uma das parceiras da autarquia para a
implementação da ideia.
Os restantes navios serão afundados à cadência de um por cada nove meses, se
bem que o presidente da autarquia admite poder vir a adaptar o calendário às
disponibilidades financeiras.
Luís Sá Couto refere, no entanto, que "mal seja imerso o primeiro navio e
estejam criados o roteiro e a sinalética", será possível mergulhar neste
museu debaixo de água, "mediante determinadas regras que serão definidas
pela autarquia".
O Museu de Portimão, recentemente eleito o melhor do ano pelo Conselho da
Europa, vai ficar por seu lado "responsável pela exposição em terra,
retratando a história dos navios e dos seus patronos", realçou.
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada e com isso contar a sua história debaixo
de água", completou Luís Sá Couto, fazendo referência à existência de
apenas
"casos isolados" de afundamento de navios em países como a
Inglaterra, o
Canadá, os Estados Unidos da América, a Nova Zelândia e a Austrália.
Em Portugal, o primeiro afundamento aconteceu em 1995, quando foi imergido
um antigo arrastão de ferro ao largo de Faro para servir de recife
artificial.
Em 2000, foi a vez da Porto Santo Line afundar a 700 metros da costa da ilha
de Porto Santo, na Madeira, o cargueiro português "Madeirense",
criando
assim uma nova atração turística no arquipélago.
Fonte:
<http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=36833>
http://www.observato. <http://www.observato./>
..p?noticia=36833
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
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Message: 2
Date: Sun, 23 May 2010 10:46:00 +0100
From: "Rui" <rcostapinto@netcabo.pt>
Subject: Re: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu
subaquático
To: <v.m.borges@netcabo.pt>,
"'archport'" <archport@ci.uc.pt>
Message-ID: <005301cafa5c$c06748d0$4135da70$@pt>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
Se colocarem alguns políticos a bordo não me oponho J
De: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt]
Em nome de
V. Machado Borges
Enviada: domingo, 23 de Maio de 2010 02:48
Para: archport
Assunto: Re: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu
subaquático
ESTÁ TUDO DOIDO!
Na crise em que estamos, gastar dois milhões e meio de euros para afundar
quatro navios (que bem podem ser vendidos) é de facto uma ideia original...
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada...
Portugal, sempre à frente nas novidades, os outros todos são uns patetas,
que quando querem preservar a história das marinhas conservam os navios a
flutuar, ou até os fazem vir à superfície, como com o Vasa.
Mais uma ideia original portuguesa, que associada com o fim anunciado do
Museu da Marinha e com a transferência do Museu de Arqueologia para a
Cordoaria (que por acaso tem todas as condições para uma área museológica da
marinha) pode ajudar-nos a ganhar o prémio do Guiness para as tonterias do
património. Ou mesmo um IgNobel...
É a chamada pró-arqueologia, em que criamos hoje os sítios que exploraremos
amanhã... Também a poderemos baptizar de “arqueologia artificial” enterrando
alguma cerâmica partida para a virem a descobrir daqui a umas centenas,
quiçá milhares de anos...
Pró-Arqueólogo – Cientista que produz artefactos que um dia serão de
interesse arqueológico, enterrando-os ou submergindo-os, em locais
previamente identificados de forma a virem a ser facilmente descobertos.
Para poupar tempo e trabalho, as peças serão enterradas juntamente com uma
descrição exaustiva e com as legendas que deverão ser colocadas nas
respectivas vitrinas, quando forem propositadamente descobertas... (in :
Dicionário das Parvoíces, Volume VII)
Só falta criar a pró-história, fazendo passar à história estas mentes que
nos (des)governam
Só me lembro do laboratório dos “Marretas” “where the future is made
today...”
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PS Hoje não é Um de Abril pois não?
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On Behalf
Of Alexandre Monteiro
Sent: domingo, 23 de Maio de 2010 0:15
To: archport
Subject: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
E, por falar em Marinha....
Portimão: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
22-05-2010 11:14:00
O afundamento de quatro antigos navios de guerra da Armada Portuguesa vai
dar origem ao primeiro museu subaquático do país, ao largo da Praia da
Rocha, em Portimão.
Entre os 12 e os 15 metros de profundidade, os navios - o oceanográfico
"Almeida Carvalho", a Fragata "Hermenegildo Capelo", a
Corveta "Oliveira do
Carmo" e o navio-patrulha "Zambeze" - vão constituir
"roteiros subaquáticos
acessíveis a qualquer mergulhador", explicou à Lusa Manuel da Luz,
presidente da Câmara de Portimão.
A ideia, segundo Manuel da Luz, é "limpar os navios de guerra de todos os
materiais poluentes, rebocá-los até Portimão e afundá-los a cerca de duas
milhas da costa, numa área já identificada e validada pelas autoridades
ambientais".
O projeto de Museu Subaquático da Marinha de Guerra Portuguesa já mereceu a
aprovação de diversas entidades com competências na matéria, nomeadamente do
Ministério da Defesa, que emitiu neste mês despacho a ceder os quatro navios
de guerra desativados, atualmente estacionados na Base Naval do Alfeite.
Manuel da Luz destaca o facto de, além de criar "um museu original",
o
projeto permitir "reforçar o ecossistema", pois "os navios
afundados serão
recifes artificiais numa zona sem qualquer riqueza, o que possibilita um
aumento da biodiversidade das espécies".
A operação, que deverá custar 2,5 milhões de euros, vai durar cerca de dois
anos e meio, prevendo-se que o primeiro navio - a Corveta "Oliveira do
Carmo", com cerca 1400 toneladas, 85 metros de comprimento e 10 de boca,
da
classe "Baptista de Andrade" - seja afundado em novembro deste ano ou
em
abril de 2011.
"Tudo depende da disponibilidade do Arsenal do Alfeite para a empreitada
de
limpeza e adaptação do navio", fez notar Luís Sá Couto, proprietário da
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implementação da ideia.
Os restantes navios serão afundados à cadência de um por cada nove meses, se
bem que o presidente da autarquia admite poder vir a adaptar o calendário às
disponibilidades financeiras.
Luís Sá Couto refere, no entanto, que "mal seja imerso o primeiro navio e
estejam criados o roteiro e a sinalética", será possível mergulhar neste
museu debaixo de água, "mediante determinadas regras que serão definidas
pela autarquia".
O Museu de Portimão, recentemente eleito o melhor do ano pelo Conselho da
Europa, vai ficar por seu lado "responsável pela exposição em terra,
retratando a história dos navios e dos seus patronos", realçou.
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada e com isso contar a sua história debaixo
de água", completou Luís Sá Couto, fazendo referência à existência de
apenas
"casos isolados" de afundamento de navios em países como a
Inglaterra, o
Canadá, os Estados Unidos da América, a Nova Zelândia e a Austrália.
Em Portugal, o primeiro afundamento aconteceu em 1995, quando foi imergido
um antigo arrastão de ferro ao largo de Faro para servir de recife
artificial.
Em 2000, foi a vez da Porto Santo Line afundar a 700 metros da costa da ilha
de Porto Santo, na Madeira, o cargueiro português "Madeirense",
criando
assim uma nova atração turística no arquipélago.
Fonte:
<http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=36833>
http://www.observato. <http://www.observato./>
..p?noticia=36833
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Fim da Digest Archport, volume 80, assunto 78
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