A má educação não merece resposta. Como não merece atenção quem
não admite opiniões divergentes.
Ficámos todos a saber com quem lidamos.
From: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] On Behalf Of Rui
Sent: domingo, 23 de Maio de 2010 22:00
To: archport@ci.uc.pt; 'José d'Encarnação'
Subject: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 78
Caro amigo Professor José D’Encarnação
Talvez fosse bom alertar para a forma como algumas pessoas se
dirigem a outras. É uma questão de educação.
Abraço
De:
archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Pedro
Caleja
Enviada: domingo, 23 de Maio de 2010 18:49
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: Re: [Archport] Digest Archport, volume 80, assunto 78
Aconselho-o a informar-se antes de mandar postas de pescada
sobre o que não sabe.
1 º - O dinheiro é de financiamento privado e o Estado
não gasta um tostão.
2º - Os navios renderam mais dinheiro ao serem afundados,
trazendo turistas propositadamente para o Algarve do que sendo vendidos para
sucata que era o fim que lhes estava destinado.
3º - A Marinha (Arsenal do Alfeite) ganhará mais dinheiro ao
limpar os navios e vendendo a sucata que seja desmantelada de seguida do que se
vendesse directamente a sucateiros.
4º - Apesar de existir um arqueólogo subaquático na equipa
que esteve na origem e desenvolvimento deste projecto o objectivo não é do
"criar" arqueologia.
5º - Tem a noção do que é exigido para manter um navio de
guerra a flutuar e transformá-lo em museu? Junte-se com mais uns amigos e
faça-o você. Há navios para todos. Já que é tão inteligente e os outros tão
tontos concerteza terá imenso sucesso.
Vivam os Doutores cheios de sabedoria e donos das verdades.
Esta é uma das razões porque este país não vais para a frente, qualquer m****as
tem opinião, mesmo quando não sabe do que está a falar.
2010/5/23 <archport-request@ci.uc.pt>
Enviar mensagens de Archport para
archport@ci.uc.pt
Para se inscrever ou para anular a sua inscrição via web, visite o
endereço
http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
ou envie uma mensagem de email com a palavra 'help' no assunto ou no
corpo da mensagem para
archport-request@ci.uc.pt
Pode entrar em contacto com a pessoa que gere a lista através do
endereço
archport-owner@ci.uc.pt
Quando responder, por favor edite sua linha de assunto de forma a ela
ser mais específica do que "Re: Contents of Archport digest..."
Tópicos de Hoje:
1. Re: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
(V. Machado Borges)
2. Re: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático (Rui)
----------------------------------------------------------------------
Message: 1
Date: Sun, 23 May 2010 02:48:18 +0100
From: "V. Machado Borges" <v.m.borges@netcabo.pt>
Subject: Re: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu
subaquático
To: "archport" <archport@ci.uc.pt>
Message-ID:
<!&!AAAAAAAAAAAYAAAAAAAAANnVKLs3rb5OhxuoR6H7J1DCgAAAEAAAACG4Aon1kilGlpeC/ZfE5NUBAAAAAA==@netcabo.pt>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
ESTÁ TUDO DOIDO!
Na crise em que estamos, gastar dois milhões e meio de euros para afundar
quatro navios (que bem podem ser vendidos) é de facto uma ideia original...
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada...
Portugal, sempre à frente nas novidades, os outros todos são uns patetas,
que quando querem preservar a história das marinhas conservam os navios a
flutuar, ou até os fazem vir à superfície, como com o Vasa.
Mais uma ideia original portuguesa, que associada com o fim anunciado do
Museu da Marinha e com a transferência do Museu de Arqueologia para a
Cordoaria (que por acaso tem todas as condições para uma área museológica da
marinha) pode ajudar-nos a ganhar o prémio do Guiness para as tonterias do
património. Ou mesmo um IgNobel...
É a chamada pró-arqueologia, em que criamos hoje os sítios que exploraremos
amanhã... Também a poderemos baptizar de “arqueologia artificial”
enterrando
alguma cerâmica partida para a virem a descobrir daqui a umas centenas,
quiçá milhares de anos...
Pró-Arqueólogo – Cientista que produz artefactos que um dia serão de
interesse arqueológico, enterrando-os ou submergindo-os, em locais
previamente identificados de forma a virem a ser facilmente descobertos.
Para poupar tempo e trabalho, as peças serão enterradas juntamente com uma
descrição exaustiva e com as legendas que deverão ser colocadas nas
respectivas vitrinas, quando forem propositadamente descobertas... (in :
Dicionário das Parvoíces, Volume VII)
Só falta criar a pró-história, fazendo passar à história estas mentes que
nos (des)governam
Só me lembro do laboratório dos “Marretas” “where the future
is made
today...”
VMB
PS Hoje não é Um de Abril pois não?
From: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt]
On Behalf
Of Alexandre Monteiro
Sent: domingo, 23 de Maio de 2010 0:15
To: archport
Subject: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
E, por falar em Marinha....
Portimão: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
22-05-2010 11:14:00
O afundamento de quatro antigos navios de guerra da Armada Portuguesa vai
dar origem ao primeiro museu subaquático do país, ao largo da Praia da
Rocha, em Portimão.
Entre os 12 e os 15 metros de profundidade, os navios - o oceanográfico
"Almeida Carvalho", a Fragata "Hermenegildo Capelo", a
Corveta "Oliveira do
Carmo" e o navio-patrulha "Zambeze" - vão constituir
"roteiros subaquáticos
acessíveis a qualquer mergulhador", explicou à Lusa Manuel da Luz,
presidente da Câmara de Portimão.
A ideia, segundo Manuel da Luz, é "limpar os navios de guerra de todos os
materiais poluentes, rebocá-los até Portimão e afundá-los a cerca de duas
milhas da costa, numa área já identificada e validada pelas autoridades
ambientais".
O projeto de Museu Subaquático da Marinha de Guerra Portuguesa já mereceu a
aprovação de diversas entidades com competências na matéria, nomeadamente do
Ministério da Defesa, que emitiu neste mês despacho a ceder os quatro navios
de guerra desativados, atualmente estacionados na Base Naval do Alfeite.
Manuel da Luz destaca o facto de, além de criar "um museu original",
o
projeto permitir "reforçar o ecossistema", pois "os navios
afundados serão
recifes artificiais numa zona sem qualquer riqueza, o que possibilita um
aumento da biodiversidade das espécies".
A operação, que deverá custar 2,5 milhões de euros, vai durar cerca de dois
anos e meio, prevendo-se que o primeiro navio - a Corveta "Oliveira do
Carmo", com cerca 1400 toneladas, 85 metros de comprimento e 10 de boca,
da
classe "Baptista de Andrade" - seja afundado em novembro deste ano ou
em
abril de 2011.
"Tudo depende da disponibilidade do Arsenal do Alfeite para a empreitada
de
limpeza e adaptação do navio", fez notar Luís Sá Couto, proprietário da
empresa de mergulho Subnauta, uma das parceiras da autarquia para a
implementação da ideia.
Os restantes navios serão afundados à cadência de um por cada nove meses, se
bem que o presidente da autarquia admite poder vir a adaptar o calendário às
disponibilidades financeiras.
Luís Sá Couto refere, no entanto, que "mal seja imerso o primeiro navio e
estejam criados o roteiro e a sinalética", será possível mergulhar neste
museu debaixo de água, "mediante determinadas regras que serão definidas
pela autarquia".
O Museu de Portimão, recentemente eleito o melhor do ano pelo Conselho da
Europa, vai ficar por seu lado "responsável pela exposição em terra,
retratando a história dos navios e dos seus patronos", realçou.
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada e com isso contar a sua história debaixo
de água", completou Luís Sá Couto, fazendo referência à existência de
apenas
"casos isolados" de afundamento de navios em países como a
Inglaterra, o
Canadá, os Estados Unidos da América, a Nova Zelândia e a Austrália.
Em Portugal, o primeiro afundamento aconteceu em 1995, quando foi imergido
um antigo arrastão de ferro ao largo de Faro para servir de recife
artificial.
Em 2000, foi a vez da Porto Santo Line afundar a 700 metros da costa da ilha
de Porto Santo, na Madeira, o cargueiro português "Madeirense",
criando
assim uma nova atração turística no arquipélago.
Fonte:
<http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=36833>
http://www.observato...p?noticia=36833
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: /mhonarchive/archport/attachments/20100523/09762d4e/attachment.html
------------------------------
Message: 2
Date: Sun, 23 May 2010 10:46:00 +0100
From: "Rui" <rcostapinto@netcabo.pt>
Subject: Re: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu
subaquático
To: <v.m.borges@netcabo.pt>,
"'archport'" <archport@ci.uc.pt>
Message-ID: <005301cafa5c$c06748d0$4135da70$@pt>
Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
Se colocarem alguns políticos a bordo não me oponho J
De: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt]
Em nome de
V. Machado Borges
Enviada: domingo, 23 de Maio de 2010 02:48
Para: archport
Assunto: Re: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu
subaquático
ESTÁ TUDO DOIDO!
Na crise em que estamos, gastar dois milhões e meio de euros para afundar
quatro navios (que bem podem ser vendidos) é de facto uma ideia original...
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada...
Portugal, sempre à frente nas novidades, os outros todos são uns patetas,
que quando querem preservar a história das marinhas conservam os navios a
flutuar, ou até os fazem vir à superfície, como com o Vasa.
Mais uma ideia original portuguesa, que associada com o fim anunciado do
Museu da Marinha e com a transferência do Museu de Arqueologia para a
Cordoaria (que por acaso tem todas as condições para uma área museológica da
marinha) pode ajudar-nos a ganhar o prémio do Guiness para as tonterias do
património. Ou mesmo um IgNobel...
É a chamada pró-arqueologia, em que criamos hoje os sítios que exploraremos
amanhã... Também a poderemos baptizar de “arqueologia artificial”
enterrando
alguma cerâmica partida para a virem a descobrir daqui a umas centenas,
quiçá milhares de anos...
Pró-Arqueólogo – Cientista que produz artefactos que um dia serão de
interesse arqueológico, enterrando-os ou submergindo-os, em locais
previamente identificados de forma a virem a ser facilmente descobertos.
Para poupar tempo e trabalho, as peças serão enterradas juntamente com uma
descrição exaustiva e com as legendas que deverão ser colocadas nas
respectivas vitrinas, quando forem propositadamente descobertas... (in :
Dicionário das Parvoíces, Volume VII)
Só falta criar a pró-história, fazendo passar à história estas mentes que
nos (des)governam
Só me lembro do laboratório dos “Marretas” “where the future
is made
today...”
VMB
PS Hoje não é Um de Abril pois não?
From: archport-bounces@ci.uc.pt
[mailto:archport-bounces@ci.uc.pt]
On Behalf
Of Alexandre Monteiro
Sent: domingo, 23 de Maio de 2010 0:15
To: archport
Subject: [Archport] Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
E, por falar em Marinha....
Portimão: Navios da Armada vão ao fundo e viram museu subaquático
22-05-2010 11:14:00
O afundamento de quatro antigos navios de guerra da Armada Portuguesa vai
dar origem ao primeiro museu subaquático do país, ao largo da Praia da
Rocha, em Portimão.
Entre os 12 e os 15 metros de profundidade, os navios - o oceanográfico
"Almeida Carvalho", a Fragata "Hermenegildo Capelo", a
Corveta "Oliveira do
Carmo" e o navio-patrulha "Zambeze" - vão constituir
"roteiros subaquáticos
acessíveis a qualquer mergulhador", explicou à Lusa Manuel da Luz,
presidente da Câmara de Portimão.
A ideia, segundo Manuel da Luz, é "limpar os navios de guerra de todos os
materiais poluentes, rebocá-los até Portimão e afundá-los a cerca de duas
milhas da costa, numa área já identificada e validada pelas autoridades
ambientais".
O projeto de Museu Subaquático da Marinha de Guerra Portuguesa já mereceu a
aprovação de diversas entidades com competências na matéria, nomeadamente do
Ministério da Defesa, que emitiu neste mês despacho a ceder os quatro navios
de guerra desativados, atualmente estacionados na Base Naval do Alfeite.
Manuel da Luz destaca o facto de, além de criar "um museu original",
o
projeto permitir "reforçar o ecossistema", pois "os navios
afundados serão
recifes artificiais numa zona sem qualquer riqueza, o que possibilita um
aumento da biodiversidade das espécies".
A operação, que deverá custar 2,5 milhões de euros, vai durar cerca de dois
anos e meio, prevendo-se que o primeiro navio - a Corveta "Oliveira do
Carmo", com cerca 1400 toneladas, 85 metros de comprimento e 10 de boca,
da
classe "Baptista de Andrade" - seja afundado em novembro deste ano ou
em
abril de 2011.
"Tudo depende da disponibilidade do Arsenal do Alfeite para a empreitada
de
limpeza e adaptação do navio", fez notar Luís Sá Couto, proprietário da
empresa de mergulho Subnauta, uma das parceiras da autarquia para a
implementação da ideia.
Os restantes navios serão afundados à cadência de um por cada nove meses, se
bem que o presidente da autarquia admite poder vir a adaptar o calendário às
disponibilidades financeiras.
Luís Sá Couto refere, no entanto, que "mal seja imerso o primeiro navio e
estejam criados o roteiro e a sinalética", será possível mergulhar neste
museu debaixo de água, "mediante determinadas regras que serão definidas
pela autarquia".
O Museu de Portimão, recentemente eleito o melhor do ano pelo Conselho da
Europa, vai ficar por seu lado "responsável pela exposição em terra,
retratando a história dos navios e dos seus patronos", realçou.
"É a primeira vez que se faz algo do género em todo o mundo, afundar
vários
navios que representem uma Armada e com isso contar a sua história debaixo
de água", completou Luís Sá Couto, fazendo referência à existência de
apenas
"casos isolados" de afundamento de navios em países como a
Inglaterra, o
Canadá, os Estados Unidos da América, a Nova Zelândia e a Austrália.
Em Portugal, o primeiro afundamento aconteceu em 1995, quando foi imergido
um antigo arrastão de ferro ao largo de Faro para servir de recife
artificial.
Em 2000, foi a vez da Porto Santo Line afundar a 700 metros da costa da ilha
de Porto Santo, na Madeira, o cargueiro português "Madeirense",
criando
assim uma nova atração turística no arquipélago.
Fonte:
<http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=36833>
http://www.observato...p?noticia=36833
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: /mhonarchive/archport/attachments/20100523/d668b3cb/attachment.html
------------------------------
_______________________________________________
Archport mailing list
Archport@ci.uc.pt
http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
Fim da Digest Archport, volume 80, assunto 78
*********************************************
|