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[Archport] Reabertura do MNA em 1980 e a (im)pertinência dos números redondos

To :   "archport" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Reabertura do MNA em 1980 e a (im)pertinência dos números redondos
From :   <jde@fl.uc.pt>
Date :   Wed, 16 Dec 2020 12:29:21 -0000

De: António Carlos Silva <acs.mtpedras@gmail.com>
Enviada: 16 de dezembro de 2020 12:14

 

Cheguei a falar com o António Carvalho, actual director do MNA, instituição central no processo de 1980, a oportunidade de organizarmos um qualquer evento para comemorar a data redonda (tal como se fez no MNA para os 40 anos do 25 de Abril e a Arqueologia)...até porque daqui a pouco estaremos (apenas alguns sobreviventes) a comemorar o meio século da dita. Mas a Pandemia e outras entropias acabaram por inviabilizar a oportunidade. De qualquer modo não podia deixar de aqui evocar um dos "responsáveis" por estarmos agora a falar de "1980 e a Arqueologia portuguesa": Francisco Alves que, com todas as virtudes e defeitos, não pode ser esquecido em qualquer apreciação sobre os eventos que naquele ano mudaram quase tudo na nossa arqueologia.

 

Remeto, para quem interessar, um testemunho pessoal divulgado em 2016

 

https://pedrastalhas.blogspot.com/2016/10/da-paternidade-da-arqueologia.html

 

Francisco Alves  recebe no MNA,  em 28 de Novembro de 1980, o Primeiro Ministro Sá Carneiro 

 

Em qua., 16 de dez. de 2020 às 11:45, Jacinta Bugalhão <jacintabugalhao@gmail.com> escreveu:

Muito obrigada, colegas.

Para mim, estes testemunhos e estes documentos, valem ouro. 

E as suas conexões para o presente, são fonte inesgotável de reflexão.

O PNTA... e a mesquita da Sé...

Em 1980, tínhamos (tinham) mais razões de esperança.

Abraço

Jacinta

 

Luís Raposo <3raposos@sapo.pt> escreveu no dia quarta, 16/12/2020 à(s) 11:13:

1980...

 

...Foi realmente um ano sui generis para a arqueologia portuguesa.

Em anexo dois textos para a história desse ano (imagens das publicações e transcrições para que possam melhor ser lidos por quem por tais raridades se interesse):

-em 22 Junho, a defesa do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológico, quando ele acabava de (ou estava para) nascer, feita na perspectiva do jovem (24 anos) arqueólogo de campo que eu era, antes da entrada no Museu Nacional de Arqueologia.

-em 7 Janeiro seguinte, o balanço possível do ano, já depois da entrada no MNA e dando ênfase a uma espécie de crónica do IV Congresso Nacional de Arqueologia, ocorrida em Faro.

Ambos os textos publicados em "O Diário", jornal com linha editorial marcadamente de esquerda, dito afecto ao PCP.

Luís Raposo

 

 

----- Mensagem de jde@fl.uc.pt ---------

Data: Tue, 15 Dec 2020 17:08:33 -0000

Assunto: [Archport] Reabertura do MNA em 1980 e a (im)pertinência dos números redondos

Para: archport <archport@ci.uc.pt>

 

Com todo o gosto, veiculo, a seu pedido, a reflexão do Dr. Clementino Amaro acerca da importância do ano 1980 para a história da Arqueologia em Portugal. – J. d’E.

 

O texto vai em anexo, assim como as duas imagens do PowerPoint.

 

De: Clementino Amaro <clementinoamaro@gmail.com>

Enviada: 15 de dezembro de 2020 16:53

 

Na conversa que tive com o António Carlos Silva sobre o conteúdo do texto, este diz-me a certo momento que  julga que o ano de 1980 marca definitivamente um antes e um depois na Arqueologia portuguesa.Verdadeiramente é o nosso "25 de Abril" com meia década de atraso...

Pertinente reflexão esta!

 

Um abraço,

Clementino Amaro


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